Ah, Maria,
quando a poesia...
Quando a poesia
aporta à margem de mim
Sou todo rima a
enaltecer o que é belo
E maldizer o que
não é.
Sou zelo, apego
e ciumaria
Quando a
nostalgia aborta as claves em mim.
Sou todo cisma
de amor amarelo
Enlaçando-te os
pés
Como devotado
inepto
A acariciar-te o
ego
E beijar-te a
mão de anéis.
Se isso fosse
bom remédio
Não me açoitaria
o tédio
Com socos e
pontapés.
Envelheço de tão
sério
Adoeço de tão
velho
Adormeço ainda
de pé
Feito
arranha-céu babélico.
Sou Romeu
psicodélico,
Me embriago com
café.
Ah, sim!
ResponderExcluirConheço bem a sensação!
Opa, conhece, não e?
ResponderExcluirBelíssimo!
ResponderExcluirMas me diga: Quando é Maria, ainda é Luiza?
É sempre Luiza.
ExcluirÉ uma das coisas mais geniais que já li... Perfeito! Estupendo!
ResponderExcluirMuito obrigado, colega!
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