Encerras no
peito a memória
De todas as tuas
paixões,
E no mesmo peito
a revolta
Por ambas as
solidões
A tua e a de
quem te matou
Afogado num mar
de esquecimento.
É com a cabeça
que amas
E desamas teu
próximo.
As aflições da
mocidade
Te puseram
cínico
Entre poetas e
amantes de tudo.
Hoje não há quem
te iluda,
Quem te
desiluda...
Não há ninguém.
Mas teu coração
miserável
Lateja enquanto
as luzes
Acendem, apagam,
acendem, apagam
No centro da
cidade.
A cidade é
triste,
Com suas ruas
iluminadas
Repletas de
gente triste.
Se ao menos
fosse sábado!
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