Aqui dentro a poesia
Se contorce como um anjo
Caído nas graças
De si mesmo.
Meu
verso é meu!
Cão perdido lambe a pata,
Late pros estranhos...
E todos são estranhos.
Meu
verso é meu...
Quantos não feri
De um só golpe
Na minha luta por paz?
É
meu...
Me ame
Ou te mato
Com as flores 
Que te trouxe.
Meu...
Poeta burro!
Teus versos nada podem
Contra a dor de teus irmãos
Injustiçados.
Teu ídolo é um gênio
Incapaz de amarrar 
Os cadarços.
Teu grito é alto
Mas tua voz é rouca
E mal se ouve lá de baixo.
Negas abrigo 
A teus desafetos
Na esperança tola
De matá-los de fome
Sem saber que tua cama
É para os desgraçados
Leito de morte.
É sendo 
Que se aprende a ser;
Amando
Que se aprende a amar.
Meu
verso... 
Toma!
Pode
ficar.
 
Incrível o sentimento desse poema!
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